sexta-feira, julho 15, 2005

Efeito Cubluf

Acredito que, ao cagar, a maioria de vocês já tenham molhado a bunda na água fétida que o cagalhão levanta ao cair na água do vaso.
Todos, ainda que intuitivamente, já devem ter feito uso de alguma técnica para evitar o efeito chubluf.

1) Posicionar o ânus o mais próximo possível da tábua, deixando o saco (caso você o tenha)esmagado sobre a mesma. Assim, a barrola fedorenta desce rolando pela louça. Com a queda amortecida, o senegalês mal-cheiroso não provoca o referido efeito chubluf.
Problemas:
a) A merda deixa um rastro na louça. (tal técnica consiste em, literalmente, "jogar um barro na louça") Sob o ponto de vista estético, foda-se! Não é o macho da casa que vai limpar a barrolinha. (no máximo, dá pra tentar desfazer a trilha pastosa com jatos de mijo de alta pressão) Mas aquele filete marrom pode vir a feder mais tarde.
E, no caso de dar um barro na casa da namorada ou dos sogros, pode pegar mal se alguém entrar depois de você.

b) Se a pontaria for mal calculada, o toletão pode raspar na tábua e cagar a porra toda. Neste caso, é de bom grado limpar depois de terminado o serviço. Até porque na barreada seguinte, você corre o risco de esquecer e sujar o saco na própria merda que lá ficara, o que seria, convenhamos, bastante escroto e desagradável.

2) Criar um tapete flutuante de papel higiênico. Conhecida como efeito overcraft, essa técnica parte do pressuposto que a merda será amortecida ao bater no tapete de papel evitando o efeito chubluf.
Problemas:
a) Errar na quantidade de papel para menos: Neste caso, a água vai bater na bunda de qualquer forma.
b) Errar na quantidade de papel para mais: Neste caso, a privada entope e o cagante passa pela constrangedora experiência de ter de fugir da água com merda que sobe ameaçadora e lentamente privada acima.
Pior: na ponta dos pés e segurando a calça pra não cair.

3) Técnica conhecida como cag'n run: Consiste em cagar no meio da privada e tirar a bunda rapidamente antes que o chafariz barrento atinja a raba. Tal técnica exige reflexo, explosão muscular e uma coordenação motora pelo menos razoáveis.
Problemas:
a) Arrancar lentamente. Neste caso, tudo vai por água abaixo (ou acima, no caso) e o furico (rego) é atingido pela água podre de qualquer jeito.
b) Arrancar rapidamente demais. Neste caso, corre-se o risco de tirar o cu da reta antes de a merda se desprender da flor de oríba.
Resultado: cocô na tábua, na coxa, no chão do banheiro ou, pior, dentro da cueca do cagão.

Além disso, o cagante pode ser enganado pelo cocô do tipo "dois estágios".
É o caso em que o cagante pensa que se livrou do charutão e, sem nada poder fazer, vê uma badalhoca cair dentro da cueca ou aquele pingo de merda estatelado no chão.

Espero tê-los ajudado de alguma forma, melhorando o seu bem-estar numa hora tão íntima, falando de um assunto veementemente evitado pelos cagões de plantão.



Pois é galera... eu ainda to aki... meio enrolado mas ainda aqui...

 
Template bastante modificado do original criado por dedodeouro